Após a vinda do Mashiach (Messias), o conhecimento de Deus foi levado aos gentios pelos apóstolos de Jesus, enquanto a Igreja do Primeiro século estava sob a supervisão dos apóstolos, que eram todos judeus e conhecedores dos oráculos do Senhor, a Igreja de Deus se manteve na mesma linha de pensamento judaico da qual ela era originária, ou seja:
a) Acreditava em um único Deus eterno. (Marcos 12:29 / I Coríntios 8:6 / I Timóteo 2:5 / Tiago 2:19 / Romanos 3:30 e 16:27 / Efésios 4:6)
b) Acreditava em Jesus como sendo o Ungido/Mashiach, o enviado do Eterno. (João 17:3 / Atos 3:21 a 26 / Atos 4:26 a 27 / Atos 10:38 a 43)
c) Mantinha o mesmo culto simples, sem o sistema de clero e leigo.
d) Não havia adoração diferente e nem divergências entre gentios e judeus crentes. (Atos 15:9 / Colossenses 3:11)
Após a morte dos apóstolos e com o surgimento da igreja romana, tudo se modificou, costumes pagãos, festividades espúrias, doutrinas heréticas, trindade, superstições, lendas e mitos oriundos da cultura greco-romana e do gnosticismo abundante na cultura grega, penetraram no pensamento dos cristãos pela influência de Roma, o panteão de deuses, uma divindade dividida, os cristãos esqueceram dos oráculos do Eterno e aceitaram o conhecimento grego.
Por isso, o cristianismo atual não consegue, mesmo utilizando o seu teologismo, explicar certos assuntos de difícil compreensão, simplesmente porque não possuem mais o conhecimento puro e simples do Senhor.
A filosofia e tradições pagãs infiltraram a tal ponto de ser impossível se explicar as coisas mais simples das Escrituras.
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Vilma Lemes, GO
Notas pessoais